sábado, 17 de outubro de 2015

RESERVA DA ÁGUA DO BOQUEIRÃO SEGUE EM DIREÇÃO AO CAOS

Por conta da seca prolongada, da evaporação e do consumo, o açude continua agonizado, e perdendo um centímetros de água todo o dia. Já se constatou que esse nível d'água  foi o pior da história, isto é, sem precedentes.

Com capacidade para armazenar 411.686.287 milhões de metros cúblicos, Boqueirão está apenas com 65.544.160 mm de água acumulada, o que representa o preocupante 15,9%, segundo a última medição da Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA). Já é menor nível desde janeiro de 2015, o risco de um colapso no sistema de abastecimento de Campina Grande não está afastado.

O pior nível de armazenado de água registrado no Açude Boqueirão foi no ano de 1999, quando o Estado vivenciou uma de suas maiores secas e o manancial chegou aos 14% de capacidade.

O que será de cidades como Campina Grande e outras da região dependentes desse manancial, já esgotado? Resta uma terrível expectativa, e com a palavra os Poderes Públicos. 

ÉPOCA DESTACA IMPORTANTE MATÉRIA SOBRE A CURA DO CÂNCER


Fosfoetanolamina sintética: a oferta de um milagre contra o câncer
Um químico afirma ter encontrado a cura do câncer, mesmo sem ter provas. E sugere aos pacientes que larguem outros tratamentos

MARCELA BUSCATO, DE SÃO CARLOS, E ANA HELENA RODRIGUES. COM ARIANE FREITAS - 17/10/2015

O administrador de empresas Oswaldo Luiz Silva Neto, de 61 anos, mora a dois quarteirões do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, na capital paulista, uma referência no tratamento da doença. Mas viajou 240 quilômetros, em direção a São Carlos, no interior do Estado, para buscar ajuda. Desde que descobriu um tumor de 3,8 centímetros no esôfago, no fim de setembro, Silva Neto vasculha a internet em busca de informações sobre a doença. Encontrou notícias e grupos em redes sociais a respeito de uma substância que tem o poder, segundo seus defensores, de fazer tumores regredirem. Alguns a apelidaram de “fosfo” (mais fácil de dizer que fosfoetanolamina sintética).

Ela é fabricada num laboratório do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) no campus de São Carlos, para onde Silva Neto viajou na quinta-feira passada. Seu médico, na capital, recomendou cirurgia. Com sorte, pode bastar para livrá-lo da doença, já que o tumor não se espalhou. Depois de ler relatos quase milagrosos de gente com câncer terminal que vive anos à base da fosfo, Silva Neto decidiu tentar a sorte. “Quero tomar esse remédio e evitar uma cirurgia. Enquanto espero marcarem a operação, vou tomando. Se o tumor regredir, posso optar por não fazê-la”, diz. O médico dele, sua irmã, que é médica, e a mulher, também da área da saúde, não sabiam de sua viagem a São Carlos. Ele sabe que a decisão é controversa.

A fábrica improvisada das cápsulas azuis e brancas, que se tornaram famosas no boca a boca, fica no pequeno laboratório do Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros. Um único funcionário da USP é encarregado de produzi-las. No início dos anos 1990, a fosfo despertou a atenção do então coordenador do laboratório, o químico paulista Gilberto Orivaldo Chierice, de 72 anos, hoje professor aposentado. “Acho que é uma cura para o câncer”, diz Chierice, descascando o fumo de corda que usaria no cigarro que segurou durante toda a entrevista a ÉPOCA.

Seria uma notícia extraordinária, não houvesse um grande problema. A substância nunca passou das etapas mais básicas de pesquisa: alguns estudos feitos com camundongos e células humanas, cultivadas em placas de laboratório e transferidas para roedores. São estágios muito iniciais de avaliação, insuficientes para assegurar sua eficácia e afastar possíveis riscos à saúde (leia o quadro abaixo). Em 1996, o Instituto de Química firmou um convênio com o Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, para estudar “novas moléculas para disfunções celulares”. Mas o hospital não tem registro de estudo com a fosfo. Nunca foram feitos testes clínicos da substância, em um grande número de pacientes, sob o controle de médicos e pesquisadores. Testes assim são fundamentais e exigidos por leis para que um composto seja considerado medicamento. É um padrão internacional. A fosfo não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária nem pode ser distribuída ou vendida como remédio no Brasil. Mesmo assim, por razões que a USP não explica, a fosfo era distribuída abertamente, há mais de 20 anos, às portas do Instituto de Química em São Carlos, para pacientes em busca da “cura” do câncer. “Não estamos autorizados a falar sobre isso”, diz Helena Ferrari, assistente de direção da unidade. Questionada pela reportagem, a reitoria da USP não tinha explicação para o ocorrido, até a tarde de sexta-feira. Em uma nota, a USP concorda que a fosfo não é um medicamento reconhecido e afirma estar verificando “o possível envolvimento de docentes ou funcionários na difusão desse tipo de informação incorreta”.

Na semana passada, Helena e o vice-­diretor do Instituto de Química, Éder Cavalheiro, tentavam controlar, sob as vistas da Polícia Militar, cerca de 20 pessoas que se aglomeravam na frente do Instituto em busca das cápsulas. Vários vinham de outros Estados, como Paraná e Minas Gerais. A procura aumentou desde que a história ganhou destaque no noticiário, na semana passada. A distribuição, que estava proibida pela universidade desde junho de 2014, foi liberada provisoriamente (até julgamento) por uma decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.

A decisão, de 6 de outubro, abre a possibilidade de pacientes de câncer terem direito de acesso à fosfo. Centenas já haviam requerido acesso, negado, pelo desembargador José Renato Nalini, no Tribunal de Justiça de São Paulo. O argumento era factual: “Não há nenhuma prova de que, em humanos, a substância reclamada, que não é um remédio, produza algum efeito no combate a doen­ças”. Desde o dia 6, pacientes que exigem a substância da universidade conseguem esse direito. “Dá para entender o que passa na cabeça do juiz numa hora dessas”, diz Fernando Aith, professor da Faculdade de Medicina da USP. “É o entendimento de que as pessoas merecem manter o direito à esperança.”

Tal esperança é alimentada por relatos de cura nas redes sociais. O debate guarda semelhança com uma crença religiosa. É compreensível, diante do medo causado por um diagnóstico de câncer. Nos casos em que os médicos informam que nada mais podem fazer, é natural que o paciente procure qualquer opção. A Sociedade Americana de Oncologia Clínica estima que 80% dos pacientes recorrem a um tratamento alternativo. O risco é quando pessoas com boas chances de recuperação abrem mão do tratamento-padrão para se arriscar em terapias não comprovadas. O paciente perde um tempo precioso de tratamento. E, nos grupos de discussão na internet, é disseminada a ideia de que a substância deve ser usada sozinha, não junto com tratamentos tradicionais, como a quimioterapia.

Chierice, o “pai” da fosfo, confirma essa orientação perigosa. “Em pacientes em quimioterapia não funciona porque o sistema de defesa do corpo deve estar fortalecido”, diz, sem ter nenhum estudo publicado que comprove a afirmação. Pesquisadores que publicaram estudos com Chierice discordam. O especialista em imunologia Durvanei Maria, do Instituto Butantan, testou a fosfo em animais e células humanas. Confia no potencial da substância como medicamento. Mas não recomenda seu uso antes que testes sejam feitos, nem acha que ela, caso vire remédio, deva substituir a quimioterapia.

"A abordagem de Chierice é de um milagreiro”, afirma o jornalista Alceu Castilho, de 45 anos. O pai dele morreu de câncer, em 2009, dois meses depois de descobrir a doença. Como o câncer estava em estágio avançado, os médicos haviam sugerido apenas cuidados paliativos, para dar conforto. O pai de Castilho quis tentar as cápsulas e recusou qualquer outro tipo de intervenção. “Ele teve um final de vida com muita dor”, diz Castilho. “Esse irresponsável está jogando com a esperança e a vida das pessoas.”

Se a crença no poder de cura da fosfo é quase uma religião, Chierice é Deus para seus defensores. Ressalvas à falta de estudos da substância são tomadas como uma tentativa da “indústria” de esconder da população a descoberta da cura do câncer. Chierice é tratado como um abnegado e injustiçado. Filho de um fazendeiro de Rincão, São Paulo, estudou química  na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara. Fez mestrado e doutorado na mesma área, na USP. Nos anos 1970, virou professor da instituição em São Carlos. Agora aposentado, é dono de uma fábrica de impermeabilizante e de uma empresa que faz enxertos ósseos com um polímero, ambos produtos criados por ele. “Sempre quis ser médico”, diz Chierice. “Quando era criança, via aquela pessoa de avental para cá e para lá, pesquisando, e achava que todo pesquisador tinha de ser médico.” Chierice, a seu modo, nunca deixou a medicina de lado. E entende a gravidade do que faz. “Eu sabia que estava interferindo em recomendações médicas. Sempre pensei que, mais cedo ou mais tarde, seria preso por exercício ilegal da medicina”, afirma. “Mas, se eu não distribuir o remédio, quem pensaria nos cancerosos?”

A analista fiscal Katia Pompilio, de 43 anos, dirigiu mais de 200 quilômetros, na quinta-feira, de Osasco, onde mora, até São Carlos, com uma liminar da Justiça. Estava autorizada a pegar as cápsulas. Mas não conseguiu. Haviam acabado. Há um ano, Katia trata de um câncer de mama, seguindo o roteiro reconhecido: cirurgia, químio e radioterapia. Agora, considera parar o tratamento para tentar a fosfo. “Conheço casos de pessoas que pararam, tomaram a fosfo e melhoraram”, diz Katia. Ela considera a possibilidade de tentar a químio e a fosfo juntas. “O que você faria?”, diz, com lágrimas nos olhos.

Chierice conheceu a fosfo quando pesquisava substâncias que servissem para apontar o mineral cálcio nas soluções do laboratório. Leu estudos internacionais que mostravam a presença   marcante de fosfo em células cancerígenas. Ficou intrigado e aventou a hipótese de a substância, produzida naturalmente pelo corpo, fazer parte de um sistema de defesa anticâncer do organismo. Em parceria com outros cientistas, publicou alguns estudos básicos, mas diz não ter conseguido despertar interesse de instituições capacitadas para fazer testes. “É preciso ter evidências e estudos adequados para comprovar para a comunidade científica e para o comitê de ética das instituições que você está lidando com algo relevante”, diz a farmacêutica Vilma Regina Martins, superintendente de pesquisa do hospital A.C. Camargo, em São Paulo. “Há milhares de substâncias que inibem a proliferação das células cancerígenas, mas 90% caem por terra (durante os testes clínicos).”

Pesquisadores que trabalharam com Chierice não questionam seu caráter. Mas também reconhecem que os estudos são insuficientes. “O professor Gilberto é uma pessoa maravilhosa. Está pensando nos pacientes. Mas são necessários mais estudos”, diz o farmacêutico Adilson Kleber Ferreira. Ele pesquisou a ação anticâncer da fosfo no Butantan, com animais. “Existem milhares de outras substâncias em teste, com resultados tão bons ou melhores.”

Na quarta-feira, dia 14, Chierice foi homenageado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, com uma medalha. Viajou a convite do deputado estadual Marlon Santos (PDT-RS), que defende a fabricação da fosfo por uma empresa do governo gaúcho. O deputado é um médium e foi preso em 1998, por exercício ilegal da medicina, ao realizar cirurgias espirituais.

(Fonte: Época online)

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

MINISTÉRIO PÚBLICO ABRE AÇÃO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA CONTRA RENAN



O Ministério Público Federal (MPF) propôs nesta quinta-feira (1º) ação de improbidade administrativa contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), porque o parlamentar se negou a conceder informações em inquérito sobre irregularidades na ocupação de cargos comissionados (sem concurso público) na Casa. Ao todo, registra o MPF, Renan ignorou sete ofícios com solicitações por dados institucionais sob sua responsabilidade, em postura que se repete desde 2013.
“Como não houve respostas, o órgão ministerial instaurou um segundo inquérito – desta vez para apurar a conduta do presidente do Senado – que teve como desmembramento o oferecimento da ação judicial”, explica a assessoria do MPF.

Na petição inicial da ação, o órgão faz um detalhamento cronológico da busca por informações feita junto a Renan, durante dois anos de tentativas. O procedimento investigativo, instaurado em outubro de 2013, está em tramitação na Procuradoria da República no Distrito Federal (PR/DF).

Procuradores investigam a desproporção entre o número de servidores efetivos e comissionados no quadro de pessoal do Senado, que há décadas é fonte de suspeitas quanto às práticas de irregularidades como nepotismo e apadrinhamento. Em 2009, a Casa foi abalada pelo que ficou conhecido como “escândalo dos atos secretos”, em que milhares de pessoas foram beneficiadas, sem qualquer tipo de publicidade, com movimentações administrativas que asseguravam aumento de salários e concessão de gratificações e promoções, por exemplo.

A Procuradoria investiga também se houve desvio de função em contratações para cargos comissionados. Mas, desde outubro de 2013, a apuração não avançou devido à “omissão” do presidente do Senado acerca dos dados funcionais.

“Além da relação de ocupantes de cargos comissionados, o MPF solicitou, à época, informações referentes à remuneração e lotações desses funcionários, horário de expediente e a atividade desenvolvida pelos profissionais. Também foi perguntado que eles desempenhavam atividades de direção, chefia e assessoramento e se eram ou não filiados a partidos políticos. O presidente do Senado deveria, ainda, explicar como é feito o controle de frequência dos comissionados e a quantidade de candidatos aprovados em concursos públicos – ainda vigentes – que aguardavam nomeação”, acrescenta a assessoria, lembrando que, “diante do silêncio” de Renan, o pedido foi reiterado com prazo de 30 dias para o repasse de informações. A demanda foi novamente ignorada.

Na ação judicial, o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes registra que, depois dos vários ofícios enviados – e ignorados – ao Senado, sequer foi levado em conta por Renan a advertência de que “a falta injustificada e o retardamento indevido do cumprimento das requisições ministeriais” poderiam resultar em responsabilização penal, civil e administrativa. Assim, o senador desrespeitou a lei ao não atender à demanda, que tem caráter coercitivo, impositivo e obrigatório.

Por meio de seu Núcleo de Combate à Corrupção, a Procuradoria informa ter encaminhado todos os ofícios à Procuradoria-Geral da República (PGR), e pede a condenação de Renan por “retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício”, segundo sanções previstas na Lei 8.429/1992 – entre elas a perda da função pública, a suspensão de direitos políticos por até cinco anos e o pagamento de multa. Caberá à PGR, em atribuição exclusiva do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar eventual ação penal contra o senador ao Supremo Tribunal Federal.

(Congresso em Foco.Com)

ASSEMBLEIA DE DEUS LANÇA OPERADORA CELULAR PARA FIÉS

Mais nova operadora virtual do país vai se chamar Mais AD e oferecerá serviços com conteúdos aprovados por líderes evangélicos

A Assembleia de Deus, maior igreja evangélica do país, com cerca de 18 milhões de fiéis, lançou nesta quinta-feira uma operadora celular que utilizará capacidade de rede da Vivo, informou a instituição religiosa. O investimento no projeto não foi informado.

A mais nova operadora virtual - tipo de operadora que tem marca e equipes de marketing e vendas próprias, mas que utiliza a rede de uma operadora já estabelecida - do país vai se chamar Mais AD e tem parceria com a Movttel. A Movttel tem entre os investidores o executivo especializado em reestruturações empresariais Ricardo Knoepfelmacher, ex-presidente da Brasil Telecom, operadora incorporada à Oi. O diretor-geral da operadora é Raul Aguirre, que já chefiou a Virgin Mobile Latin America e teve passagem pela Oi.

A operadora afirma que terá atuação nacional "voltada ao público cristão". A companhia oferecerá serviços "com conteúdos aprovados por líderes evangélicos".

A operadora será a terceira MVNO (sigla em inglês para Operadora Virtual de Rede Móvel) do país, depois do lançamento da Datora Mobile, que atua sob a marca do grupo europeu Vodafone, e da Porto Seguro Telecomunicações, do grupo segurador de mesmo nome.

(Fonte: Veja.Com)

NA ALPB: FRENTE PARLAMENTAR DE COMBATE AO CÂNCER

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) instalou nesta quarta-feira (30) a Frente Parlamentar de Combate ao Câncer. A ação tem o objetivo de disseminar informações sobre a doença, os tipos que mais ocorrem no Estado e onde encontrar tratamento. Logo após a instalação da Frente, foi iniciada uma Audiência Pública para debater o assunto.

O evento ocorreu no plenário José Mariz e contou com  a presença dos deputados Bruno Cunha Lima (presidente da Frente), Janduhy Carneiro, Olenka Maranhão, Daniella Ribeiro, Camila Toscano, Buba Germano, Renato Gadelha, João Gonçalves e Edmilson Soares. Além destes, participaram da audiência representantes do Governo do Estado, da Rede Feminina de Combate ao Câncer, do Hospital da FAP, São Vicente e Napoleão Laureano.

Para Bruno Cunha Lima, a Frente tem como principal missão democratizar e desburocratizar o acesso a informações e o tratamento do câncer. Revelou também  que estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) dão conta de que este ano serão registrados oito mil casos de câncer somente no Estado.

“Temos que levar para toda a sociedade a importância do exame preventivo, dos locais onde procurar, sintomas, tratamento, os avanços da medicina e todo mecanismo que colabore para que a população tenha acesso a essas informações”, destacou o deputado.

O parlamentar relatou também que dos quatro hospitais que atendem câncer na Paraíba, três são filantrópicos e todos eles recebem verba pública, mas o custeio depende de doações da população.

A deputada Olenka Maranhão destacou o estigma que o câncer carrega e todo o sofrimento que é o tratamento da doença. “As pessoas recorrem aos hospitais com medo, mas com informação e bom atendimento o câncer pode ser curado. Estamos aqui hoje juntando forças para manter o funcionamento dessas instituições e buscar formas da sociedade ter acesso a essas informações tão importantes”, comentou.

Já o presidente da Fundação Napoleão Laureano, Antônio Carneiro Arnaud, ressalta que a instituição atende 90% dos casos de câncer do Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado e 74% de todos os casos da doença registradas na Paraíba. “O câncer é uma doença que pode atingir tanto crianças quanto adultos e nós atendemos a todos, principalmente o mais humildes”, ressaltou.

Carneiro Arnaud destacou também que a iniciativa da Assembleia é louvável. “Trazer essa discussão para a casa do povo é um mecanismo que vai potencializar as informações sobre o câncer e vencer as dificuldades diversas que aparecem nos estabelecimentos”, pontuou.

No Brasil, até o final deste ano, mais de meio milhão de pessoas serão diagnosticadas com a doença. O câncer de próstata lidera entre os homens com 22,8%. Entre as mulheres, o câncer de mama lidera com 20,8%.

(Fonte: MaisPB)